A loja Renner virou notícia em todos os canais por ter ficado fora do ar após uma invasão hacker. A Renner teria sido vítima de um ataque Ransomware, cujo objetivo é conseguir dinheiro através do sequestro de dados. O banco de dados, seguindo a loja, foi reestabelecido e nenhum valor teria sido pago aos criminosos. Ataques dessa natureza aumentaram mais de 400% após o início da pandemia.
Mas será que esses criminosos só atacam empresas grandes?
O ataque a grandes empresas, na verdade, é o ponto fora da curva. É necessário muito mais cuidado, planejamento e esforço para uma ação assim. O grande perigo está no dia a dia, nos ataques a empresas menores, como a maioria é.
Se analisarmos a quantidade de empresas que estão vulneráveis a ataques, provavelmente ficaremos assustados. Empresas como a Renner, por exemplo, provavelmente possui uma grande estrutura de segurança e mesmo assim, por alguma falha, os criminosos conseguiram efetuar a invasão.
Muitos empresários ficaram com medo de ser a próxima vítima e começaram o trabalho de reforço da segurança dos dados na empresa, pois somente com um caso assim de grande repercussão para que os responsáveis pela segurança de uma organização se preocupem em fechar todas as brechas para uma invasão. Os prejuízos não são só financeiros, mas também há também o prejuízo a reputação da marca no mercado.
O caso Renner fica marcado em nossa memória para nos lembrarmos que tem sempre alguém de olho só esperando a melhor oportunidade para atacar e que devemos sempre estar preparados para qualquer imprevisto.
E por onde começar?
Antes de tudo, procurar uma empresa de segurança experiente que consiga identificar quais os pontos críticos de segurança, entender o negócio, como as pessoas trabalham, entender como são realizados os acessos e desenhar um projeto de acordo com a sua necessidade. A partir daí são escolhidas as ferramentas que vão ajudar nesse processo.