Segurança de dados só passou a ser preocupação no Brasil depois do anúncio da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e da mudança na forma de trabalho, com mais colaboradores remotos. Até então o número de executivos que se preocupavam com essa questão era menos que 50%, segundo um estudo recente da Accenture.
Perguntas simples, como: “Onde está o maior risco da empresa?” ou ”Quão você está preparado para reagir?” não conseguem ser respondidas pelos presidentes de empresas. Sim, por presidentes. E por que eles precisam responder a essas perguntas e não somente o gestor de TI?
Com a mudança da forma de trabalho e com o crescimento dos riscos, as empresas se mostraram extremamente frágeis e os relatos de tentativas de ataques aumentaram nos últimos meses. Boa parte das empresas não tem investido em soluções que pudessem identificar e prevenir estes ataques e é aí que o papel do presidente entra: saber o valor de suas informações e o quanto a perda destes dados impactam em seu negócio. Se envolver com esta questão dá a dimensão da importância de investir em segurança e ajuda o TI a implementar as melhores soluções, além de poder influenciar todos os colaboradores da empresa a aderir às boas práticas de segurança.
Também temos a chegada da LGPD que obriga as empresas a terem um cuidado especial com dados sensíveis. Qualquer vazamento, por exemplo, deve ser imediatamente comunicado aos clientes. Além disso, os proprietário dos dados precisa ter acesso total para alterar e excluir suas informações. O não cumprimento da Lei pode resultar em multa para a empresa além de colocar em jogo sua reputação.
Todas estas condições deixam mais claro ainda que o TI não pode mais estar sozinho nessa missão: é preciso o envolvimento de toda a organização para que a segurança das informações seja completa e efetiva.